quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Seja esta a época...


Meu desejo, a priori, é escrever um texto sobre essa época do ano que fuja a retrospectivas, ponderações de atos, planos para o futuro... tudo isso me soa tão monótono!E tudo ao redor pode representar qualquer coisa, menos monotonia para mim!
As luzes, as pessoas e suas vibrações, tudo parece mais bonito e suave... os desejos de “Feliz isso” ou “Feliz aquilo” se tornam mais freqüentes e produzem um efeito calmante na minha constante desconfiança para com a raça humana, aquela raça que às vezes esqueço que,ops, faço parte dela!
Fato: os ipês floresceram, os dias ficaram mais quentes, os velhos e bons amigos foram preservados, os novos (e surpreendentes) coloriram meus dias. O tempo passou, as histórias aumentaram,a vida ensinou,nem sempre aprendi... mas o desejo ficou... meu constante desejo de crescer(certo!Isso foi uma figura de linguagem,já me adaptei ao meu compactado tamanho!).
Mas o que foi mesmo que escrevi lá em cima?Nada de retrospectivas!
Eu quero falar no colorido e nas luzes desses dias. Esse mesclado de sons e alegorias que têm o objetivo de embelezar a vida e, que na maioria das vezes só conseguem esconder os defeitos que permeiam nossa existência.E não, dessa vez não vou me deter nas imperfeições fatídicas e inevitáveis do dia a dia,insisto na alegria eminente dos olhos de uma criança ao observar todo o cenário natalino e na grandeza de seus pequenos gestos de euforia.E insisto em...como posso ser tão vulnerável a uma realidade efêmera?A resposta eu até sei, mas prefiro e insisto (sim, eu sou insistente,perseverante soa melhor!) em me permitir um certo distanciamento, nessa época do ano, só e somente (?) nessa época. E antes que toda essa euforia passe, vou deixar isso bem registrado,para assim não esquecer, que um dia me permitir distância do factual!
Boas vibrações!E Feliz “tudo”!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Impulsos.


Por eles o coração pulsa e a vida se prolonga e então, ganhamos coragem para ir além... seriam eles benéficos? Por eles deixamos de lado a tranqüila racionalidade que previne, que ampara e orienta. Um breve apego aos seus efeitos e eis que surgem as conseqüências!Algumas vezes agradáveis, outrora desconfortantes, mas sempre inusitadas.

Tropeços já fazem parte da nossa rotina, caminhamos ,caminhos,nos desvirtuamos e,voltamos a caminhar,para frente sempre...no mínimo,esse é o intuito.Se o caminho possui falsos atalhos ou estradas sinuosas,o mais importante é ir devagar já que, senso geográfico não faz parte das nossas melhores aptidões.

A velocidade das ações costuma ser inversamente proporcional à necessidade de tê-las, e a vontade do não feito e não dito parece calar as demais reações.Sempre (?) haverá tempo para,se não reparar, absorver o conteúdo desses impulsos com clareza e entender a possibilidade do seu alcance...no mínimo, úteis ao crescimento.

Ao final de tudo,respiramos fundo, comemoramos ou pedimos perdão e, seguimos adiante marcados pelos impulsos e insaciados com mais um desses aprendizados que o mundo nos traz sob forma sutil,mas intensa...no mínimo,intensa.